Festival Palco Giratório do Sesc RS tem programação na Zona Cultural
A 18ª edição do Festival Palco Giratório em Porto Alegre acontece de 31/10 a 14/11/2024 com uma programação especial na Zona Cultural, integrada por apresentações de espetáculos musicais da Cia Rústica – KARAOKENGAS e CABARÉ DO AMOR RASGADO – bem como do SEMINÁRIO INVENÇÕES DA CENA DO SUL DO MUNDO – poéticas, festividade e gambiarras.

Karaokengas | Cia Rústica (RS) – 01/11/2024 – 21h – Zona Cultural (Av. Alberto Bins 900)
Música
Indicação Etária: 12 anos
Duração: 80min
Uma experiência de show e Karaokê conduzida pelo ator Heinz Limaverde, numa mistura de espetáculo, show, karaokê e bar. Apresentando canções do rico e diverso repertório da música popular brasileira, que compõe nossas memórias e histórias, Karaokengas oferece uma experiência para estar junto, cantar, brincar e celebrar.
Concepção do projeto: Heinz Limaverde. Banda: Heinz Limaverde, Breno Dinápoli, Priscilla Colombi, Rodrigo Apolinário. Apoio técnico: Estrela Dinn. Iluminação: Iassanã Martins. Fotografia: Adriana Marchiori. Assessoria de Imprensa: Leo Sant’Anna. Produção e realização: Cia Rústica.
DJ Estrela Dinn – Artista da cena e DJ. Integra a equipe de DJs residentes da Level Cult, em Caxias do Sul. No controle da pista seu estilo favorito é o pop, nacional ou internacional, atual ou old school. Música pra festejar e brilhar.

Cabaré do amor rasgado | Cia Rústica (RS) – 09/11/2024 – 21h – Zona Cultura (Av. Alberto Bins 900)
DESCRIÇÃO
Musical
Indicação etária: 12 anos
Duração: 80 minutos
Celebra o amor como força de vida, uma ação que pode construir outros modos de convívio e partilha coletiva. A montagem, que integra o projeto Cabarés do Sul do Mundo, mistura música ao vivo, poesia, manifesto, dança, estilhaços biográficos, pedaços de nós, das histórias que queremos contar, das realidades que queremos inventar.
Elenco: André Varela, Diego Nardi, Estrela Dinn, Heinz Limaverde, Iassanã Martins, Juliana Kersting, Phill e Sandra Possani. Músicos em cena: Brenno Dinápoli, Priscilla Colombi, Rodrigo Apolinário. Direção e composição dramatúrgica: Patrícia Fagundes. Cenografia: Rodrigo Shalako. Iluminação: Bathista Freire. Figurinos: Heinz Limaverde e Mari Falcão. Fotografia: Adriana Marchiori. Assessoria de Imprensa: Leo Sant’Anna. Produção: Cia Rústica.
DJ Adriana Banana – Educadora musical e atua como DJ desde 2003 na festa retrô Balonê, além de outras festas, eventos e no Venezianos Pub. Nesses mais de 20 anos de pick-ups, leva às pistas o melhor dos anos 80 e 90.
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Faz parte da programação o tradicional Seminário, em parceria com o PPGAC/UFRGS. Já em sua 5ª edição, tem a ideia da conversa como modo de pensamento em ação e partilha, espaço que se propõe pensar processos criativos e relações entre arte e sociedade. Dezenas de profissionais participarão de encontros festivos e debates entre 03 a 08/11.
De 03 a 08/11 – SEMINÁRIO INVENÇÕES DA CENA DO SUL DO MUNDO – poéticas, festividade e gambiarras – na Zona Cultural (Av. Alberto Bins 900)
Um festival é uma festa, em seu transbordamento do fazer artístico, na ocupação de espaços da cidade e nas possibilidades de encontro que oferece. Nesta trama, são importantes as brechas para pensar a cena, de forma compartilhada. Pensar, trocar e conversar são modos de fazer a cena, que abrem janelas, alimentam e expandem o campo da criação.
Além de apresentações de espetáculos, os festivais Palco Giratório do Sesc, por todo país, articulam encontros e intercâmbios que promovem este pensar, na proposta de ações formativas que assumem diversos modelos. Em 2016, em Porto Alegre, inventamos um seminário a partir das temáticas e grupos selecionados pelo Palco Giratório Nacional, cujas montagens são a base dos múltiplos festivais pelo país. O evento reuniu artistas, pesquisadores, docentes e discentes em uma jornada de duas semanas de encontros provocados por diversos eixos temáticos, em uma parceria entre SESC e universidade pública, através do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC) e Departamento de Arte Dramática (DAD) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A experiência foi transformadora, estimulante e cheia de poesia, neste pensar-fazer de artistas que somos. Seguimos nos anos seguintes com mais três seminários, em fluxo que foi interrompido pela pandemia.
Em 2024, retomamos o projeto, dando continuidade à ideia da conversa como modo de pensamento em ação e partilha, à proposta de encontro como movimento criativo e político e ao entendimento da arte como conhecimento relacional e saber incorporado. Destaco a importância desta parceria que promove a conexão entre universidade pública, festival, artistas e comunidade, em um evento aberto e gratuito, para pensar processos criativos e relações entre arte e sociedade.
(Pausa. É necessário lembrar da tragédia ambiental e política que devastou o RS: as enchentes de maio de 2024. De repente, nos encontramos em uma Porto Alegre ilhada. Águas transbordaram do Guaíba e brotaram dos esgotos, alagaram ruas, casas, prédios, bairros inteiros. Foi necessário suspender o festival, e tanto mais, neste tempo que continuará ressoando em nós, como trauma que afeta o corpo individual e coletivo. No entanto, após o período crítico da catástrofe, nos organizamos para retomar e seguir. Insistir na vida, inventar apesar dos desastres, uma prática aqui no sul do mundo).
Desde o contexto do fazer diário da cena no sul do mundo, do chão onde continuamente nos confrontamos com condições precárias e criamos mundos, consideramos processos de produção como parte da própria criação. A separação da criação cênica de seus meios e processos de produção (como se a arte fosse algo fora das tramas concretas do mundo), reflete a perspectiva de estudos eurocentrados onde abordamos grandes obras e nomes sem considerar o contexto socioeconômico de produção. Na contramão deste legado, pensamos que é necessário considerar as relações entre criação, produção e gestão em artes cênicas, que integram discursos e sentidos de toda obra ou evento; assim como reconhecer exercícios criativos, políticos e sociais presente em nossos processos de pequenas produções, que desviam da lógica do neoliberalismo e do “negócio”. Assim, falaremos de espaços de artista, de modos de produção, de trajetórias de grupos e coletivos de diferentes regiões do país, de histórias que conectam memória e invenção e se infiltram no tecido do mundo.Como provocação para nossos encontros de pensar compartilhado, propomos festividade e gambiarra como eixos conceituais que indicam questões e ferramentas suleadoras para pensar nossas ações e criações.
No teatro, a gambiarra se refere tanto a uma estrutura elétrica com lâmpadas como a algo que fazemos de modo provisório para resolver problemas urgentes, subvertendo a impossibilidade. No Brasil, gambiarra é improvisação, jeito brasileiro, “gato” da tv a cabo e prego na havaiana, fita crepe pra segurar o que não pode cair, invenção a partir do real. Há uma ressonância simbólica da gambiarra na cultura brasileira, ligada à certa experiência e cosmovisão, que foi desenvolvida como conceito no campo das artes visuais, em diversos textos, projetos e iniciativas1 que celebram a gambiarra como prática política transgressora, que envolve humor, inteligência coletiva, improviso, reaproveitamento, remixagem, transformação e subversão da precariedade.
A noção de festividade remete a certos componentes e movimentos que roçam a criação cênica em sua dimensão coletiva, corpórea e desviante; noção que investigo desde o doutorado2, a partir da experiência viva da prática artística no frigir da cena do sul do mundo. Desde esse chão, vislumbro a festividade como elemento que habita os modos sensíveis de relação tecidos no campo da criação cênica, uma força criadora que celebra o prazer, o corpo, o que transborda, o que desvia. Uma abertura ao que se escapa da lógica das velhas narrativas de um mundo que não dança. Há festividade na coletividade em processo, no movimento corpóreo, no jogo errante, em nossos tropeços e fricções, em pensamentos que respiram e abrem frestas e brechas.
Ao celebrar possibilidades e belezas da cena e de suas infiltrações festivas não esquecemos de seus perrengues, desafios e tristezas, e tampouco que a festividade é uma forma de encarar a morte. O teatro é uma insinuação de mortalidade e uma festa, um encontro, uma zona.
No conceito das atividades formativas, há a intenção de celebrar. Celebrar a arte, as pessoas que fazem arte, os coletivos que insistem, o festival, as possibilidades e fazeres da cena do sul do mundo, os encontros, a diversidade que nos compõe, o que somos e podemos ser. A maior parte dos encontros serão na Zona Cultural, um espaço independente articulado por artistas, que integra bar e cena, diverso ao teatro de poltronas e relações fixas.
Nesta escolha, o Palco Giratório faz uma aposta ética e estética em uma história que envolve sonho e desobediência, uma iniciativa que foge à lógica do negócio, um projeto de artistas do sul do mundo. Uma aliança fortalecedora de outras possibilidades, e que em si imprime um discurso ético, político e artístico de produção e gestão.
Não há como pensar artes da cena sem pensar os caminhos através dos quais criamos e produzimos, que dependem e simultaneamente propõem relações no tecido social, compondo microterritórios onde imaginários são tecidos e outras realidades são temporiamente forjadas, quiçá irrigando outros possíveis. Inventamos a vida que inventa, como disse o poeta, no pulsar de criações entramadas à vida de todo dia, práticas desviadas e desviantes de gente artista do sul do mundo, que desafia a precariedade e inventa possibilidades, na corda bamba entre real e ficção, arriscando o que podemos ser.
Patrícia Fagundes: Artista da cena, encenadora, docente no DAD e PPGAC UFRGS, produtora, gestora, pesquisadora e etc. Coordena o projeto de pesquisa Cabarés do Sul do Mundo e o grupo CNPq Fresta – Investigações e Criações em Artes da Cena. Diretora na Cia Rústica.
03/11 – 14h – Por que afinal as artes da cena?
Como a cena se articula com a sociedade? Qual a dimensão de cidadania do ofício? É possível viver de arte? Há utopia? Qual a dimensão política de nosso fazer? Existe público além de grandes eventos?
Narciso Telles (MG), Heloísa Marina (MG), La Luna Cia de Teatro (SC), Diego Ferreira (RS). Narciso Telles – Teatreiro, ator e diretor. Pós-Doutor em Teatro (UDESC e Universidad Autônoma Metropolitana/Universidad Castilla de la Macha). Professor dos Cursos de Teatro, do PPGAC/UFU e Educação na Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Heloisa Marina – Atriz, pesquisadora, produtora e professora na UFMG, Escola de Belas Artes, Departamento de Artes Cênicas e no PPGAC/UFMG. Doutora pelo PPGAC/UDESC e Universidad Veracruzana de Xalapa – México.
La Luna Cia de Teatro – Fundada no ano de 2016, na cidade de Canelinha/SC e desde então vem desenvolvendo pesquisas que mesclam diferentes áreas e linguagens: teatro, circo, música, contação de histórias, bufonaria, e teatro de animação. Diego Ferreira – Graduado em Teatro/UERGS. Pós-graduado em História e Cultura Afro-brasileira. Dramaturgo, Professor e Crítico Teatral. Curador Local do 18° Festival Palco Giratório Sesc RS e do 28° Porto Alegre em Cena. Faz parte da Comissão do Prêmio Tibicuera 2023/2024 e do 9° Prêmio Nacional de Dramaturgia Carlos Carvalho.
03/11 – 17h – Lançamento das Revistas:
– Sesc Arte Educação
Material de estudo e pesquisa, de compartilhamentos e inspirações sobre os fazeres e os saberes provocados pela Arte em suas diferentes linguagens tanto nos espaços formais quanto nos não-formais. Em 2024, escolhe o tema: “Reconstruindo horizontes: arte como espaço de memória e invenção”.
– Ato! Sesc – Revista Itinerante
Propor diálogos nas artes cênicas a partir do ponto de vista de diferentes e diversos profissionais. A abordagem da edição 2024 está vinculada ao contexto do Seminário Palco Giratório, trazendo textos e reflexões que complementam os encontros provocados no evento.
04/11 – 14h – Tá na rua – 44 anos de histórias, cenas e festas
Conversa com Amir Haddad. Mediação de Narciso Telles (MG)
Amir Haddad – Ator, professor, diretor de teatro e teatrólogo mineiro. Reconhecido nacional e internacionalmente, é fundador do grupo Tá na Rua.
16h30 – Encontro festivo
Um sarau, uma troca cênica-musical em um encontro aberto e improvisado.
Grupo Tá na Rua (RJ), Cia Rústica (RS), UTA (RS).
Tá na Rua – Criado em 1980 pelo teatrólogo, diretor e professor de teatro Amir Haddad, ao longo de seus 43 anos de atividade, o Grupo tornou-se a principal referência de criação, pesquisa e formação em teatro de rua no Brasil.
Cia Rústica – Rede de criação cênica sediada em POA, desde 2004 desenvolve uma trajetória consistente de criação e pesquisa. Investiga a cena como experiência de encontro, entre a rua e o palco e misturas festivas entre teatro, música, vídeo, palavra, corpo, real, ficção e etc.
UTA – Grupo criado em 1992, tem o protagonismo criativo dos atores e atrizes; o uso narrativo da música cantada; o uso de elementos de extrema teatralidade como as máscaras; e o uso de elementos da cultura popular como causos, contos, histórias e músicas.
05/11 – 14h – Práticas de curadoria em artes cênicas
Curadores e programadores convidados.Encontro com curadores e programadores de diferentes regiões do País. Um diálogo sobre curadores e curadoria, sobre programar. Curadoria que movimenta, fomenta e fortalece espaços. Estratégias e caminhos que se entrelaçam entre mediação, criação e colaboração.
06/11 – 14h – Criação e produção
Em nosso contexto do sul do mundo, com frequência assumimos simultaneamente as funções de produção e criação, que dialogam em aspectos criativos e políticos, em invenções a partir do real. Quais os desafios, oportunidades e discursos deste exercício? O que é uma “artista-produtora”? Heloísa Marina (MG), Cynthia Margareth (SP), Igor Ramos (RS), Grupo Maria Cutia (MG), Letícia Vieira (RS)
Heloisa Marina – Atriz, pesquisadora, produtora e professora na UFMG, Escola de Belas Artes, Departamento de Artes Cênicas e no PPGAC/UFMG. Doutora pelo PPGAC/UDESC e Universidad Veracruzana de Xalapa – México.
Cynthia Margareth – Gestora cultural, atriz e fundadora da Aflorar Cultura. Produtora associada do Grupo Cultural Peruano Yuyachkani, produtora colaboradora do Lume Teatro. Oferece ações e capacitação em produção cultural, em produção e organização de Seminários de Artes Cênicas. Foi coordenadora de produção do Lume Teatro e do Festival Internacional de Teatro de Campinas.
Igor Ramos – Ator, diretor, professor, gestor e produtor cultural. Graduado em Produção de Espetáculos Cênicos, Pós-Graduado em Artes Cênicas e Mestrando em artes cênicas pelo PPGAC/UFRGS.
Grupo Maria Cutia – Criado em 2006, na cidade de Belo Horizonte, o Grupo Maria Cutia dedica-se principalmente à pesquisa do teatro de rua. Com um intenso diálogo com a música, todos os espetáculos da cia tem trilha sonora executada ao vivo, cultivando uma pesquisa própria denominada música-em- cena.
Letícia Vieira – Diretora da Primeira Fila Produções, atua desde 1993 na produção de espetáculos, eventos e projetos especiais. Produtora artística de diversos segmentos da cultura, trabalha hoje na produção de projetos como FESTECRI – Festival de Teatro para Crianças, Mistura Fina, Corpo Futuro, entre outros.
06/11 – 17h – Lançamento do livro: Atuar-produzir – Desafios de artistas da cena frente à festão de suas trajetórias, com Heloísa Marina (MG)
A obra reflete sobre práticas de produção teatral em articulação com os fazeres criativos. Como atriz e produtora, a autora fala de temas reconhecidos pelas pessoas que fazem teatro, convidando a refletir sobre a busca cotidiana de se manter ativa no cenário teatral latino-americano.
07/11 – 14h – Invenções: espaço de artista
Buia Teatro Company (AM), Adriane Mottola (RS), Paulo Guimarães (RS)
As artes da cena implicam composições entre corpo, tempo e espaço, exercício que às vezes se amplia na invenção de espaços concretos que se infiltram na vida das cidades, desafiando a precariedade e criando outras possibilidades de ação artística. Como se dá a gestão e sobrevivência de espaços independentes e qual seu papel na cultura da cidade e do país?
Buia Teatro Company – Sediado em Manaus, foi fundado em 2015, o grupo se destaca pela pesquisa, experimentação e representatividade da Cultura Infantil de qualidade no norte do Brasil. Mantem sua sede a menos de 100 metros do Teatro Amazonas.
Adriane Mottola – Diretora, atriz, gestora, Mestra em Artes Cênicas pelo DAD/UFRGS e em Comunicação Social pela PUCRS. Em 1988 criou a Cia Stravaganza, que em 35 anos já encenou mais de 29 espetáculos teatrais.
Paulo Guimaraes – Diretor, dançarino, coreógrafo e educador. Fundador, coordenador e coreógrafo do Projeto MEME Estação Cultural na cidade de Porto Alegre/RS. Também foi integrante da Quasar Cia, Dance/GO e Cia Race Dance/SP.
08/11
14h – Fora do ‘centro’: outros circuitos
Trupe Lona Preta (SP), Grupo Locômbia Teatro de Andanças (RR), Guilherme Filho (DF) Leandro Silva (RS)
Além dos teatros e dos circuitos consagrados, há uma cena viva e múltipla que pulsa em outros espaços, lugares, podemos de relação e composição.
Trupe Lona Preta – Grupo de teatro composto por pessoas que mobilizam diversas linguagens artísticas, tais como: música, teatro, artes plásticas e cinema, surgiu em 2005, a partir da experiência em saraus e intervenções artísticas organizadas na zona oeste e sul de São Paulo, dialogando com associações de moradores da região e movimentos culturais.
Grupo Locômbia Teatro de Andanças – Trabalha há mais de 30 anos na pesquisa da linguagem corporal e gestual baseados em técnicas de mímica, dança, teatro, circo e música. Durante 15 anos, o grupo visitou diferentes culturas apresentando, ministrando e participando de oficinas artísticas; participou de festivais em países da América, Europa Ásia e África.
Guilherme Filho – Bacharel em Comunicação, especialista em Crítica de Arte, pela UFba. Atua na televisão e no teatro. Curador e diretor artístico de festivais de artes cênicas. Leandro Silva – Artista bonequeiro (Doutorando em Antropologia Social pelo PPGAS UFRGS. Mestre em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAC UFRGS). Entre seus campos de interesse e pesquisa, estão as relações entre Arte, [novas] Tecnologias, Arte Ciborgue e o Corpo Pós-Orgânico.
17h – Lançamento do Livro: Artes cênicas em transe: notas sobre a curadoria, com Galiana Brasil (SP).
Repercute alguns aspectos ligados a gestão cultural em instituições em que atuou e onde se encontra atualmente, revendo práticas e discursos que se fizeram estruturantes nesse percurso. Centra em marcadores de raça, território e gênero, contemplando algumas experiências de fruição, visando a problematização dos campos da mediação e curadoria.
Galiana Brasil – Gestora do núcleo de Curadorias e Programação Artística do Itaú Cultural. Atriz, arte-educadora, mestra em artes da cena pela Escola Superior de Artes Célia Helena (SP).