Patrícia Fagundes é encenadora, artista da cena, professora, produtora, pesquisadora, dramaturgista, mãe. Docente associada no Departamento de Arte Dramática e no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFRGS. Coordena o grupo de pesquisa Fresta. Fez doutorado na Universidade Carlos III de Madrid, com a tese A Ética da Festividade na Criação Cênica (2010), mestrado em Londres – mas a ideia sempre foi morar e criar na cidade onde nasceu, Porto Alegre. Fundadora da Cia Rústica de Teatro, na qual dirigiu diversos espetáculos e outras experiências cênicas. Além de múltiplas indicações, recebeu o Prêmio Açorianos e Braskem de Direção por Sonho de Uma Noite de Verão e O Fantástico Circo Teatro de um Homem Só, assim como Prêmio Braskem de Melhor Espetáculo para: Sonho de Uma Noite de Verão, Natalício Cavalo, Cidade Proibida (Júri Popular) e Fala do Silêncio. Desenvolve investigações e criações relacionadas ao teatro como estado de encontro, cena no espaço urbano, criação de dramaturgia, festividade, misturas e cabarés do sul do mundo, diálogos entre arte e sociedade. Publicou vários artigos, alguns relacionados neste site.
Heinz Limaverde é ator, professor, palhaço, drag queen e o que for possível na cena, um lugar no mundo. Migrando do interior do Ceará para o sul do país, Heinz é artista de destaque na cena gaúcha, em voz, corpo, humor, jogo, crítica e a ternura que no se puede perder jamás. Participa da Cia Rústica desde 2006, atuando em espetáculos como Picadeiro Faz de Conta, Desmedida Naitchy Club, Cidade Proibida, Natalício Cavalo, O Fantástico Circo Teatro de um Homem Só, Clube do Fracasso, A Megera Domada (Prêmio Açorianos e Braskem 2008 de Melhor Ator), Sonho de Uma Noite de Verão (Prêmio Braskem 2006 de Melhor Ator). Com outras cias, trabalhou em O Gordo e o Magro vão para o Céu (direção de Liane Venturella e Nelson Diniz), O Hipnotizador de Jacarés (Prêmio Tibicuera 2006 Melhor Ator, direção Dilmar Messias), O Pagador de Promessa, O Auto da Compadecida (ambos com direção de Roberto Oliveira). Integrou a equipe permanente da renomada Bagasexta.
Diego Nardi é ator, produtor, astrólogo e Mestre em Artes Cênicas pela UFRGS, com a dissertação Queer me: atuação e remontagem. Membro da Cia Rústica de Teatro desde 2013, onde atuou em Cidade Proibida, Feito Criança, Desvios em Trânsito, Cabarés da Rústica e Picadeiro Faz de Conta. Na Cia, também trabalhou nas produções de Fala do Silêncio, Desmedida Naitchy Clube e Boca no Mundo. Membro-fundador da Cia Indeterminada onde atuou e produziu o espetáculo REMONTAGEM e a leitura dramática de Homens que Caem, para o Porto Alegre em Cena. Ministrou oficinas no projeto Usina das Artes com o apoio da Cia Rústica.
Roberta Alfaya é artista da cena, circense e aerialista, nascida em Porto Alegre no ano de 1979. Praticou Capoeira durante cinco anos, focando-se no estudo da dança com facas, o Maculelê. Apaixonada por circo desde a infância, descobriu no picadeiro e no corpo um espaço para dialogar e transformar. Em 2010, radicou-se em Kiev na Ucrânia com objetivo de compreender o método russo do trabalho da flexibilidade do corpo e técnica de equilíbrio (parada de mãos) direcionado a performance. Dedica-se à pesquisa circense e teatral, aprofundando as possibilidades cênicas de disciplinas específicas do circo (Lira, Bambolê) com as quais desenvolveu forte intimidade. Na Cia Rústica está no elenco de Cidade Proibida,
Iassanã Martins é atriz, professora, iluminadora e praticante de fotografia de cena.Professora Colaboradora no Curso de Licenciatura em Teatro na UDESC. Começou a aventura ainda na adolescência, em Bento Gonçalves, seguiu em Caxias do Sul na Escola Tem Gente Teatrando, depois foi morar em Porto Alegre e fez a Licenciatura em Teatro, no DAD\UFRGS. É Mestra pela mesma universidade pública, com a dissertação Todas Nós: práticas de intimidade e criação cênica, onde começou a pesquisar teatro e feminismos, e desenvolveu o espetáculo Todas Nós. Atualmente é doutoranda no PPGAC\UFRGS, investigando narrativas de mulheres na cena, as histórias que não são contadas. Neste caminho encontrou diversas parcerias, entre elas a Cia. Rústica. Suas investigações se direcionam à atuação, pedagogia do teatro e teatros feministas.
Priscilla Colombi é Bacharel em Teatro pelo DAD/UFRGS e formada pelo TEPA. Participa dos espetáculos da Cia Rústica: Clube do Fracasso, Desvios em Trânsito, Natalício Cavalo, Cidade Proibida, Fala do Silêncio (prêmio Braskem 2017 de Melhor Atriz) e Tremor. Integrou o elenco de: Parasitas, O país de Helena e Concentração. Na televisão, participou de minisséries como Fora do Ar e Filé de Borboleta, produzidas pela RBSTV. Desde o ano de 2012 estuda percussão com Fernando do Ó e bateria com César Audi. Protagoniza, juntamente de Werner Schunemann e Aldri Anunciação, a série televisiva A Benção exibida em 2020 pelo Canal Brasil e Globoplay. No cinema, vive a personagem Morgana no filme ainda em produção A Cerca (Media Bridge) com direção de Rogério Gomes “Papinha”, a ser finalizado após a pandemia.
Mirna Spritzer é atriz, professora e radialista. Pesquisadora das radiofonias, vozes e escutas. Doutora em Educação pela UFRGS, onde foi professora do DAD por mais de 30 anos. Seus trabalhos mais recentes são, em cinema, Yonlu, de Hique Montanari, Aos olhos de Ernesto, de Ana Luiza Azevedo e Ana. Sem Título, de Lúcia Murat. No teatro, Língua Mãe. Mameloschn, direção de Mirah Laline, com o qual recebeu o Prêmio Braskem para melhor atriz, Cidade Proibida, direção de Patrícia Fagundes, Expresso Paraíso, direção de Maurício Casiraghi e A comédia dos erros, direção de Adriane Mottola. Participou como atriz do podcast O amor que horror, dentro do 28 Festival Internacional Porto Alegre Em Cena. Produz o perfil Coisas para dizer em voz alta, no Instagram. Sua publicação mais recente é A poética da escuta, na Revista Voz e Cena,em https://periodicos.unb.br/index.php/vozecena/article/view/31599/26378
Carlos Mödinger atuou em montagens dirigidas por Patrícia Fagundes, como Boca no Mundo, Desvios em Trânsito, Megera Domada e O Bandido e o Cantador. Além de ator, também é professor do curso de Graduação em Teatro: Licenciatura da UERGS. Possui Mestrado em Letras pelo PPG-Letras na PUC-RS e Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênica da UFRGS.
André Varela é ator formado pela Casa de Teatro de Porto Alegre e graduado na UFRGS em Interpretação Teatral e em Publicidade e Propaganda. Também possui formação em Teatro Digital. Integrou o núcleo de pesquisa em Artes Cênicas do IA / DAD / UFRGS Práticas de Encontro: o político na cena contemporânea. Colabora em grupos artísticos como a Cia Rústica, a Ato Cia.Cênica, o coletivo Criação Kamikaze e o Grupo Fiasco. Em 2021, realizou a performance online – T.M. – junto com o grupo belga Ontroerend Goed (Gentz – BE). Atuou no longa metragem Disforia, nas séries A Bênção e Paralelo 30, em espetáculos teatrais como Remontagem, Moscas, A Coisa no Mar, O Balcão, Landell de Moura, A Gaivota e na intervenção urbana Desvios em Trânsito. Como produtor, trabalhou na execução de eventos culturais como o Festival Internacional de Artes Cênicas – Porto Alegre Em Cena – durante 7 anos, o 21º Congresso Brasileiro de Arquitetos, a 65ª Feira do Livro de Porto Alegre e de inúmeros espetáculos de teatro e dança. Como designer, realiza projetos gráficos para grupos e eventos de artes cênicas do sul do país como a Cia Rústica, a Ânima Cia de Dança, a Ato Cia.Cênica, a Cia Stravaganza, o coletivo Habitantes, projeto Ecopoética e o Festival Internacional de Teatro de Rua de Porto Alegre.
Sandra Possani é atriz, professora, produtora. Começou a fazer teatro em 1990 com o grupo Ói Nóis Aqui Traveiz, no RS, onde atuou em mais de 20 espetáculos. Participou do Grupo Depósito de Teatro desde sua fundação até 2009, atuando em: O Beijo no Asfalto, direção Patrícia Fagundes, Boca de Ouro, O Pagador de Promessas, Auto da Compadecida, com direção de Roberto Oliveira. No cinema, atuou nos filmes como O Homem que Copiava, Saneamento Básico e Cão sem Dono. Ganhou vários prêmios: 2005 – Prêmio Açorianos de Melhor Atriz pelo seu trabalho em Dr. Qs. Curiosas Qomédias; Prêmio Braskem e Prêmio Açorianos de Melhor Atriz pelo seu trabalho em A Megera Domada da Cia Rústica. Em Recife, onde residiu de 2009 a 2020, conquistou o Prêmio APACEPE de TEATRO de Melhor atriz por O Acidente e a menção honrosa no festival de cinema Cine-PE pelo filme Canção para minha irmã. De volta a Porto Alegre, retoma o trabalho e as parcerias que a constituem como artista.